Maria da Graça Costa Penna Burgos, conhecida como Gal Costa, Foi eleita como a sétima maior voz da música brasileira pela revista Rolling Stone Brasil, em 2012.
Em 1959 ouviu pela primeira vez o cantor João Gilberto cantando Chega de Saudade no rádio; João também exerceu uma influência muito grande na carreira da cantora, que também trabalhou como balconista da principal loja de discos de Salvador da época, a Roni Discos. Em 1963 foi apresentada a Caetano Veloso por Dedé Gadelha, iniciando-se a partir uma grande amizade e profunda admiração mútua que perdura até hoje.
1. Nasce uma estrela
Em 26 de setembro de 1945 nascia, em Salvador, na Bahia, Maria da Graça Costa Penna Burgos, que depois virou Gal Costa. Filha de Mariah Costa Pena, que foi sua grande incentivadora, e Arnaldo Burgos. Sua mãe contava que durante a gravidez passava horas concentrada ouvindo música clássica, como num ritual, com a intenção de que isso influenciasse a gestação e fizesse com que a criança que estava por nascer fosse, de alguma maneira, uma pessoa musical. Gal jamais conheceu o seu pai, que morreu quando ela tinha 15 anos.
2. De Salvador para o Rio
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| Foto/Reprodução: Teresa Eugenia |
Seguindo os passos da amiga Maria Bethânia, Gal Costa deixou sua cidade natal para viver na casa de uma prima no Rio de Janeiro. A primeira gravação em disco se deu no trabalho de estreia de Bethânia, em 1965: o duo "Sol Negro", de Caetano Veloso, seguido do primeiro compacto, com as canções "Eu Vim da Bahia", de Gilberto Gil, e "Sim, Foi Você", de Caetano.
3. Festivais
Seu primeiro disco foi lançado em 1967 pela gravadora Philips. Desse disco fez grande sucesso a canção "Coração Vagabundo", de Caetano Veloso. A cantora participou também do 3º Festival de Música Popular Brasileira, interpretando as canções "Bom Dia" e "Dadá Maria", de Renato Teixeira.
4. Disco solo
O primeiro disco solo de Gal foi lançado em 1969, chamado apenas "Gal Costa". Desde então, a cantora obteve grande sucesso ao longo da carreira, interpretando músicas de compositores como Dorival Caymmi, Chico Buarque, Cazuza e Tom Jobim
5. Doces Bárbaros
Em 1975, ao lado de Gilberto Gil, Caetano e Bethânia, Gal participa do show "Doces Bárbaros", nome do grupo batizado e idealizado por Bethânia. O espetáculo rodou o Brasil e gerou o disco "Doces Bárbaros", considerado uma obra-prima. Era uma típica banda hippie dos anos 70 e, ao longo dos anos, foi tema de filme, DVD e enredo da escola de samba. Em 1977, Gal lança o disco "Caras & Bocas", que traz os sucessos "Tigresa" e "Negro Amor".
6. Disco de ouro
Em 1978, Gal lança aquele que seria o seu primeiro disco de ouro, "Água Viva", que trouxe os sucessos "Folhetim" e "Olhos Verdes". Desse compacto surgiu o espetáculo "Gal Tropical", onde a artista deu uma virada em sua carreira, mudando totalmente sua imagem, passando de musa hippie para uma cantora mais madura.
7. Nua
8. Hall da Fama
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Em 2001, Gal Costa foi incluída no Hall of Fame do Carnegie Hall, em Nova York, após participar do show "40 Anos de Bossa Nova", em homenagem a Tom Jobim. Também em Nova York, em 2006, Gal fez uma temporada na casa de shows Blue Note, e o espetáculo foi gravado para lançar o CD "Gal Costa Live At The Blue Note". Ainda em 2006, lançou pela gravadora Trama o CD e DVD "Gal Costa Ao Vivo".
9. Meu nome é Gal
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Gal Costa teve sua vida apresentada no cinema. Diretora da elogiada série documental "O Nome Dela é Gal", exibida na HBO, Dandara Ferreira vai dirigir a cinebiografia "Meu Nome é Gal", que estreou nas telas em 2019.
10. A Fotografia
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Gal não para e, ainda em 2018, deve lanou seu 40º álbum, com canções inéditas. No novo trabalho, a cantora retoma uma das mais marcantes parcerias da MPB, dividindo os vocais com Maria Bethânia. As duas não gravavam juntas uma música inédita desde a década de 1990. A canção, chamada "A Fotografia", tem letra de Jorge Mautner e melodia de César Lacerda
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